O componente é direcionado para smartphones top de linha ao garantir velocidade "ultrarrápida", alta capacidade de dados e um tamanho compacto. Ele é capaz de processar 45 mil e 40 mil operações de input/output por segundo via leitura e escrita aleatória, cerca de duas vezes mais que a geração anterior de memórias UFS.
Os números impressionantes não param por aí. Em leitura sequencial, a velocidade atingida é 850 MB/s, quase o dobro de um SSD estilo SATA usado em PCs. Em gravação sequencia, ele suporta até 260 MB/s, aproximadamente o triplo dos cartões microSD externos hoje tão difundidos. Falando em microSD, o novo chip é ainda menor que esses cartões.
Vale lembrar que, em fevereiro de 2015, a Samsung havia anunciado o desenvolvimento de um componente UFS de 128 GB — ou seja, a capacidade dobrou em um ano.
Galaxy Note 6? Ou 7?
A Samsung alega que a tecnologia é ideal para reproduzir vídeos em 4K (Ultra HD) e realizar multitarefas em dispositivos móveis com tela grande, incluindo a possibilidade de display dividido — enquanto você busca imagens e faz um download, por exemplo. Se usado só em um dispositivo de armazenamento, o chip é capaz de guardar 47 arquivos de filmes em Full HD.Por enquanto, não há qualquer indicação da adoção da tecnologia em produtos da marca. Porém, a empresa avisa que vai aumentar a produção em massa para atingir uma demanda global. Será que o Galaxy Note 6, possivelmente anunciado no segundo semestre deste ano, pode ser o momento de estreia da tecnologia? Ou será que a marca sul-coreana deixaria para o ano que vem?
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